Como apaixonada incurável pela vida e como profissional preocupada com a saúde emocional e física de meus pacientes, amigos e familiares, não poderia me ausentar no dia de hoje.
O texto abaixo é da autoria de Diana Aventino, uma querida e talentosa escritora da nova geração.
__hoje NÃO É um dia comum__
Muitos da minha geração não acompanharam o sofrimento que é ter um amigo levado pela AIDS. Vê-lo sofrendo com os efeitos colaterais da medicação, vê-lo definhando lentamente, com infecções atrás de infecções. Vê-lo com preocupações sobre tocar, bEiJar, abraçar a família, o outro. Tendo não só a imunidade diminuida dia-a-dia, mas a auto-estima, a coragem, o humor, os amigos, a alegria...
Consequentemente, muitos não dão importancia para as formas de prevenção e para a gravidade que é conVIVER com este vírus.
Dados da ONUSIDA, estimam que no Brasil existam cerca de 700 mil portadores do vírus. Pessoas suficientes para lotar 10 estádios do Maracanã... E segundo Mario Scheffer, da ONG Pela Vidda, destes cerca de 250 mil nem sabem que são portadoras do vírus.
Ainda em pleno século XXI não usamos camisinha. ÔôÔôÔôôô, poxa...
A AIDS/SIDA não escolhe cor, raça ou gênero. 25 milhões já morreram em todo o mundo e embora no Brasil o Programa Brasileiro de AIDS seja bem estruturado com a epidemia, a cada dia 30 pessoas morrem no Brasil, indicadores que não nos dão orgulho nenhum. É um ônibus cheio caindo pelo precipício todo dia...
Aumentar o acesso ao tratamento a esta doença crônica, aos medicamentos, a quebra de patentes, a descoberta de remédios potentes e com menos efeitos colaterais é super importante, porém como dizia vovó, hoje ainda o melhor remédio é prevenir.
Cuidado minha gente. Usar camisinha é um ato de amor!
Diana Aventino
____Dri, querida! Obrigada por divulgar meu texto, pelos elogiar-me, mas principalmente parabéns por ter tuas idéias tão expandidas, por trabalhar e desenvolver com o conhecimento humano lembrando sempre que a SAÚDE ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR__________
ResponderExcluirbEiJoS e até a volta